Palotina: Projeto “Mulheres que Inspiram e não Piram” presta homenagem a Santa Vilaverde

O Projeto Mulheres que Inspiram e não Piram, vem este ano com sua 2ª edição

O Projeto Mulheres que Inspiram e não Piram, vem este ano com sua 2ª edição para homenagear as mulheres que são fontes de inspiração a essa e às futuras gerações. Mulheres que abraçaram as causas humanísticas em prol do outro, de uma sociedade mais solidária, que suscitam bons exemplos a serem seguidos. Exemplos de luta, coragem, determinação, de trabalhos voluntários. Em sua 2ª edição serão homenageadas cinco mulheres que serão escolhidas por uma comissão com integrantes de diversos setores da sociedade palotinense. As indicações dos nomes para a comissão poderá ser entregue até o dia 03 de maio na Assessoria de Defesa da Mulher junto ao CRAS. A indicação deverá vir acompanhada do nome, endereço, número do telefone e uma breve descrição do por que a mesma deve ser homenageada.

A Campanha “Mulheres que Inspiram e não Piram” do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher convida você a conhecer mais uma das homenageadas: Santa Vilaverde.

Nascida na cidade de Ponta Porã – MS, filha de Hermenegildo e Julia de Souza, mudou-se para a cidade de Palotina há 64 anos.

Foi casada com Amado Vilaverde, hoje falecido. Tem dez filhos, dos quais, dois faleceram. Nunca teve a oportunidade de estudar, para criar seus filhos sozinha, teve que trabalhar desde muito nova. Suas maiores riquezas são seus filhos, os 30 netos e 20 bisnetos. Os filhos Ester e Edicarlo ainda vivem na cidade.

Recorda que desde muito cedo, trabalhou como doméstica, limpando residências, lavando roupa, tudo para dar o melhor que podia para seus filhos. Lembra-se com pesar que sofreu muito na vida, mas considera-se uma pessoa muito feliz por ajudar o próximo.

Santa é conhecida na cidade por auxiliar famílias a cuidar de seus adoentados. Ela explica que quem mais necessita são os idosos. As famílias que precisam de ajuda são sempre atendidas com carinho, os idosos adoentados necessitam dos mais diversos cuidados, desde auxílio na hora do banho, acompanhamento nos hospitais ou durante a madrugada.

Jamais cobrou qualquer valor pelos serviços prestados, sendo que as pessoas retribuem quando podem e como podem. Ela brinca: “Há quem diga que sou boba por não cobrar, não colocar um valor pelo trabalho, mas o importante para mim é ajudar”.

O auxílio prestado por Santa a inúmeras famílias é admirável, dedicando-se com amor e empatia em momentos tão difíceis. Relata que sente-se tão bem ajudando quem precisa, que mesmo após anos, não pensa em parar com as atividades.

Sempre foi uma mulher batalhadora, e ao chegar na cidade, procurou ajudar quem precisava. Por isso, até hoje desempenha um importante papel: cuidar de idosos e enfermos. O faz por amor, e sente um enorme carinho e alegria em poder ajudar os demais.

Sua amiga a quem chama carinhosamente de Zili, foi sua grande parceira na tarefa de ajudar os que mais precisam.

Em suas horas vagas gosta de dedicar-se a igreja. Sempre participa das celebrações como prioridade.

Mesmo com mais de 70 anos de idade, diz que gosta muito de dançar, e sempre que possível frequenta o baile no Clube do Vovô.

Às mulheres Palotinenses deixa a seguinte mensagem: “Faça o bem aos outros, com alegria.”

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