A Prefeitura de Terra Roxa, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, emite um alerta à população sobre a incidência de casos da doença conhecida como "mão-pé-boca", enfermidade contagiosa que ocorre mais frequentemente em crianças com menos de cinco anos de idade, mas também pode acontecer em adultos.
Nos últimos dias algumas crianças foram diagnosticadas com a síndrome em Terra Roxa. Diante dos registros, o Município vem por meio deste orientar e alertar os pais sobre a doença. A Secretaria de Saúde está realizando um levantamento para identificação dos casos.
Os sintomas da síndrome mão-pé-boca só surgem após três a sete dias da infecção pelo vírus e incluem febre superior a 38ºC, dor de garganta e falta de apetite. Após dois dias do surgimento dos primeiros sintomas, aparecem aftas dolorosas na boca e bolhas dolorosas nas mãos, pés e, por vezes, na região íntima, que podem coçar.
O tratamento consiste apenas em tratar os sintomas, pois assim como ocorre em outras doenças provocadas por vírus, ela regride espontaneamente depois de alguns dias. A alimentação, principalmente com alimentos pastosos como purês e mingaus, favorecem melhora a nutrição por serem de mais fácil aceitação pela criança que já está com “dor de garganta”. A hidratação com chás, sucos e outros líquidos gelados, são fundamentais para manter a boa hidratação do organismo, uma vez que podem ser ingeridos em pequenos goles.
Outro fator importante, para o tratamento é o repouso, que auxilia o organismo a gastar energia apenas para a recuperação da doença. O paciente, deverá ficar afastado de escolas, creches ou trabalho até a cura da doença (que pode levar de 5-7 dias após o início dos sintomas).
RECOMENDAÇÕES ADICIONAIS
– Nem sempre a infecção pelo vírus Coxsackie provoca todos os sintomas clássicos da síndrome. Há casos em que surgem lesões parecidas com aftas na boca ou as erupções cutâneas; em outros, a febre e a dor de garganta são os sintomas predominantes;
– Lembre-se sempre de lavar as mãos antes e depois de lidar com a criança doente, ou levá-la ao banheiro. Se ela puder fazer isso sozinha, insista para que adquira e mantenha esse hábito de higiene mesmo depois de curada;
– Evitar, na medida do possível, o contato muito próximo com o paciente (como abraçar e beijar);
– Sempre lavar as mãos antes e depois de lidar com a criança doente, ou levá-la ao banheiro. Se ela puder fazer isso sozinha, insista para que adquira e mantenha esse hábito de higiene mesmo depois de curada;
– Evitar, na medida do possível, o contato muito próximo com o paciente (como abraçar e beijar);
– Cobrir a boca e o nariz ao espirrar ou tossir;
– Manter um nível adequado de higienização da casa, das creches e das escolas;
– Não compartilhar mamadeiras, talheres ou copos;
– Lavar superfícies, objetos e brinquedos que possam entrar em contato com secreções e fezes dos indivíduos doentes com água e sabão e, após, desinfetar com solução de água sanitária diluída em água pura (1 colher de sopa de água sanitária diluída em 4 copos de água limpa);
– Descartar adequadamente as fraldas e os lenços de limpeza em latas de lixo fechadas.