Maio terá chuva acima da média desde o norte do Rio Grande do Sul até o Acre. A faixa de grande umidade passe por Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Espírito Santo, centro e sul de Minas Gerais, sudoeste de Goiás, oeste e sul de Mato Grosso e sul de Rondônia.
Os maiores desvios em relação ao normal são esperados para Paraná, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Acre. O que vai ocorrer é diferente do que houve em abril, mês que mostrou volumes acima da média em grande parte do Rio Grande do Sul, mas deixou déficit hídrico em algumas áreas do norte do Paraná. Catorze capitais tiveram recordes em volumes de chuva, incluindo Porto Alegre e Cuiabá – a capital de Mato Grosso, aliás, teve o abril mais chuvoso em 20 anos.
Ao longo de maio, a temperatura da água do mar permanece mais elevada que o normal desde Santa Catarina até a Bahia, mantendo a chance de eventos extremos de chuva ao longo da costa.
Na maior parte do Rio Grande do Sul, no norte de Goiás e de Mato Grosso e em grande porção dos estados do Norte e do Nordeste, a chuva ficará abaixo da média. Porém, no caso dessas duas regiões é possível que municípios de Roraima, do oeste do Amazonas e do litoral do Amapá ao de Pernambuco tenham precipitação acima do normal para o mês.
A temperatura vai permanecer acima da média na maior parte do Brasil, mas isto não significa ausência de frio. Mais para o fim do mês de maio, simulações indicam declínio mais acentuado da temperatura no Sul, Sudeste e Centro-Oeste.
Apesar do fenômeno El Niño cada vez mais fraco, ainda é observada influência sobre a atmosfera da América do Sul. Em 2018, sob La Niña, o mês de maio foi seco; porém, desta vez, as simulações mantêm a chuva acima da média na maior parte do Brasil para maio de 2019.
