Os dois homens acusados da morte de Anselmo Moreno Gonçalves, de 30 anos, foram julgados ontem (25) no Fórum em Cascavel. O Tribunal do Júri condenou o autor do crime a 35 anos de prisão, pelos crimes de homicídio duplamente qualificado, ocultação de cadáver e porte ilegal de arma de fogo. Já o outro réu respondia somente pelo crime de ocultação de cadáver, e foi condenado a um ano de reclusão.
Partes dos restos mortais foram encontrados dentro da casa do autor do crime, localizada aos fundos de um terreno no bairro Pôr do Sol, em Palotina. Outra parte foi deixada em uma área de mata na região de São Camilo, no interior do município. O carro da vítima, um Fiat Uno, foi incendiado e abandonado próximo à Linha Catarinense, perto da divisa com os municípios de Nova Santa Rosa e Maripá.
O autor do homicídio, de 29 anos, morava sozinho em uma pequena casa nos fundos de um lote. Segundo a família da residência a frente, ele não apresentava comportamento suspeito. A Polícia Civil encontrou na casa a arma utilizada no para matar Anselmo. Ela estava escondida dentro do sofá. A faca usada para esquartejar o corpo também foi localizada.
Dois dias após o assassinato, o autor pediu ajuda ao comparsa para ocultar partes do corpo e incendiar o veículo da vítima. Ambos foram presos em flagrante e confessaram o crime. Durante depoimento, um dos envolvidos alegou que o homicídio foi motivado por um ritual satânico.
As investigações apontaram que o encontro entre a vítima e o acusado foi premeditado. O autor teria atraído Anselmo sob o pretexto de querer comprar roupas, quando na verdade já planejava o crime.
Por Portal Nova Santa Rosa
