Dois militares do 33º Batalhão de Infantaria Mecanizada do Exército, em Cascavel, foram presos preventivamente, suspeitos de participação no furto das nove pistolas de dentro de uma sala restrita do quartel, informou o Exército.
As nove pistolas – do modelo Beretta, calibre 9 milímetros – foram furtadas no dia 16 de novembro. Elas foram recuperadas cinco dias depois após uma operação que envolveu mais de 1,6 mil militares. O Exército ainda não esclareceu as circunstâncias do furto de área restrita do Batalhão.
Os dois militares presos respondem a um inquérito policial militar, que tem prazo de 40 dias para ser concluído. Se for comprovada a ligação, o processo será encaminhado à Justiça Militar.
Os dois suspeitos já estavam detidos juntos com outros três militares, que já foram liberados, por terem cumprido medida disciplinar por “terem trabalhado mal durante serviço” no dia em que armas foram furtadas do batalhão.
Os nomes dos militares não foram divulgados pelo Exército.
Em 19 de novembro um homem foi preso com quatro das nove armas furtadas do Exército e indicou a localização da quinta. O suspeito, que não é militar, não possuía anotações criminais. Segundo o Exército, ele permanece preso também por suspeita de participação no furto.
Do furto das armas do Exército à prisão de suspeitos
O furto das nove armas em Cascavel fez o Exército convocar agentes de folga e afastados para megaoperação de buscas que envolveu mais de 1,6 mil militares da instituição. O furto foi no dia 16 de novembro. A descoberta ocorreu no dia 17 de novembro.
Além de militares do Exército, as Polícias Rodoviária Federal, Civil e Militar também auxiliaram nas investigações que se iniciaram após a instituição notar a falta dos itens, que pertencem à Reserva de Armamento do Batalhão.
Imediatamente após a descoberta, foi instaurado um Inquérito Policial Militar para apurar o caso.
Os militares que estavam trabalhando no dia em que o Exército percebeu a ausência das nove armas foram punidos disciplinarmente por “terem trabalhado mal durante o serviço”, conforme a instituição.
Segundo o Exército, a medida foi tomada porque a ação dos militares “permitiu o extravio do armamento”. Conforme o Exército, os militares cumpriram punição disciplinar de prisão no quartel. Dois deles, são os presos por suspeita de envolvimento no furto.
O general comandante do 33º Batalhão de Infantaria Mecanizada, Evandro Amorim, afirmou no dia 21 de novembro que os militares que forem identificados no decorrer da investigação do Exército com ligação ao furto das armas, serão “excluídos” da corporação.
Fonte: Com Informações G1.