Em sete meses, obras do contorno viário de Palotina avançam a 38%

Foto: Assessoria C. Vale

Com pouco mais de um terço do tempo contratual fixado para a conclusão do contorno viário de Palotina, a execução das obras está onze pontos percentuais acima do cronograma inicial. São sete dos vinte meses previstos pelo governo do Paraná para a conclusão dos trabalhos desde a retomada das obras em agosto de 2024. A construtora Castilho, responsável pela obra, chegou ao final de fevereiro com a execução em 38% do previsto.

O trecho da PR 364 até Francisco Alves é o mais adiantado das três frentes de trabalho, com 68% da pavimentação já concluída. Depois dele vem a PR 182, que liga Palotina à PR 364, no sentido a Terra Roxa, onde 38% da pavimentação está pronta. A ligação entre a Avenida Ariosvaldo Bitencourt e a PR 364 (Assis Chateaubriand) é a que vai demandar mais tempo. Apenas 50% da terraplenagem e 3% da drenagem foram realizados. É neste trecho que serão construídos um viaduto e as alças de acesso à estrutura.

A maior parte dos 185 funcionários que atuam na obra trabalha na execução de galerias, drenos, canaletas em concreto, bases do asfalto e remanejamento de redes elétricas. A construtora Castilho mantém 76 máquinas e equipamentos nas três frentes de trabalho.

O contorno viário prevê 15,2 quilômetros de pistas, viaduto, trevos e rotatórias ligando Palotina a Assis Chateaubriand, Terra Roxa, Francisco Alves e Toledo. Serão aplicados R$ 170 milhões para facilitar o trânsito de veículos ao complexo agroindustrial da C.Vale. O objetivo é retirar os veículos pesados das vias urbanas de Palotina, que enfrentam congestionamentos em sinaleiros, principalmente em horários próximos às trocas de turno nos abatedouros de frangos e peixes da C.Vale.

A obra foi retomada em agosto de 2024, após 26 meses de paralisação. Um acordo foi assinado prevendo o repasse de quase R$ 170 milhões em créditos do ICMS pelo governo do Paraná à C.Vale. A cooperativa assumiu a gestão da obra e contratou a empreiteira Castilho para executá-la.

Por Renan Tadeu Martins Pereira Assessoria C. Vale

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