A Secretaria de Estado da Saúde divulgou nesta terça-feira (12) o boletim epidemiológico da febre amarela, confirmando 53 mortes de macacos contaminados pelo vírus da doença. São cinco mortes a mais que a semana anterior, que totalizava 48. Neste período de monitoramento, o Paraná não apresenta casos humanos confirmados de febre amarela. Foram 79 notificações: 60 descartadas e 19 em investigação.
“É importante ressaltarmos sempre que o macaco não transmite febre amarela; da mesma forma que o homem, ele é infectado pela picada do mosquito contaminado. Assim, o macaco é um sinalizador da doença; onde há morte de macaco existe a circulação do vírus”, explicou o secretário da Saúde do Paraná, Beto Preto.
As novas epizootias confirmadas para febre amarela aconteceram nos municípios de São João do Triunfo, com quatro casos, e Castro, que apresentou um caso. As duas cidades estão na região dos Campos Gerais, área que concentra o maior número de ocorrências neste período de monitoramento; de julho de 2019, até o início desta semana.
O quadro das epizootias por febre amarela no Estado está distribuído desta forma: Castro, com 12 casos; Ponta Grossa, 8 ; São João do Triunfo, 5 ; Lapa, 5 ; Ipiranga, 2 ; Piraí do Sul, 2; Teixeira Soares, 2; Antonio Olinto, 2 ; Sapopema, 2 ; Cândido de Abreu, 2; e Araucária, Balsa Nova, Mandirituba, Piên, Quatro Barras, Rio Negro, Palmeira, Imbituva, Mallet, São Mateus do Sul e Prudentópolis com um caso por município.
Vacina – “Estamos em pleno verão, período de maior ocorrência de doenças transmitidas por mosquitos, como a febre amarela. Por isso, mesmo sem casos humanos ressaltamos a necessidade de se receber a dose da vacina contra a febre amarela, que está disponível em toda a rede de saúde. A vacina é a forma mais eficaz de se proteger contra a doença”, afirmou o secretário da Saúde.
O público-alvo para vacinação da febre amarela é dos nove meses de vida até 59 anos. Desde 2018, todos os municípios do Estado passaram a ser área com recomendação vacinal contra a febre amarela.
A partir de janeiro deste ano, o Ministério da Saúde recomenda reforço vacinal para as crianças aos quatro anos de idade.