Conheça o tratamento com ibogaína para dependentes químicos

O tratamento com ibogaína é extraído da planta Iboga e divide opiniões sobre sua eficácia aplicado em uma clínica para dependentes químicos.

O tratamento com ibogaína é extraído da planta Iboga e divide opiniões sobre sua eficácia aplicado em uma clínica para dependentes químicos. Por ser uma substância psicodélica e por seu uso não estar regulamentado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) alguns profissionais não indicam essa planta como forma de tratamento.

Existem muitas teorias e estudos sobre a eficácia que a ibogaína traz para quem procura por um tratamento revolucionário e diferente dos tradicionais que são encontrados em uma clínica de internação.
 

A eficiência da Ibogaína

Estudos com eletroencefalogramas feitos pela Universidade de Nova York, nos Estados Unidos, apontaram que ondas cerebrais de um paciente que iniciou tratamento ibogaína tem o mesmo comportamento daquelas de alguém em REM (rapid eye movement) a fase do sono na qual ocorrem os sonhos mais reais e vívidos.

Sendo assim, os profissionais que realizam esse tratamento em uma clínica de internação para dependentes químicos relatam que é como se o sonho renovasse a mente e, se no sono comum temos apenas cinco minutos de sonho a cada duas horas, na ibogaína são 12 horas.

Um estudo feito pelo Departamento de Psiquiatria da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) indicou que a ibogaína tratamento é pelo menos cinco vezes mais eficiente para interromper a dependência química do que tratamentos convencionais.

No período de Janeiro de 2005 e Março de 2013 foi realizado um estudo com 75 pacientes, entre eles, a procura era por tratamento de crack, cocaína e até mesmo o tratamento para alcoolismo.

Dos 67 pacientes homens, 55% ficaram livres do vício por, pelo menos, um ano. Entre as oito mulheres, a taxa foi 100%. Os tratamentos convencionais que acontecem na clínica de recuperação interrompem o vício em um índice que varia de 5% a 10% dos casos.

Os resultados do trabalho inédito foram publicados no The Journal of Psychopharmacology, da Inglaterra, uma importante publicação na área de psicofarmacologia.

Riscos do uso da Ibogaína

A ANVISA só restringe o uso da ibogaína como tratamento medicinal, porém para estudos e pesquisas o manuseio é permitido. Dessa forma, qualquer tratamento de drogas realizado com a planta medicinal é considerado experimental.

Entretanto, como é considerado um método revolucionário, os pacientes que buscam por esse tratamento em uma clínica de reabilitação pagam uma boa quantia para exportar a planta de outros países, como a África.

As propriedades da planta são oferecidas em cápsulas e a duração do efeito pode se prolongar por até 72 horas.

Foram registrados 12 óbitos nas últimas 4 décadas referente ao tratamento com ibogaína resultados pela diminuição na frequência cardíaca. Por isso, para que consiga usufruir dos benefícios que o tratamento fornece, é imprescindível realizá-lo com profissionais qualificados e que possuam experiência com o uso medicinal da Ibogaína.

 

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