Um idoso de 73 anos foi morto a tiros, dentro de casa, em Astorga, no norte do Paraná, na noite de quinta-feira (1°). O neto dele, um adolescente de 13 anos, foi baleado e, nesta sexta-feira (2), está internado no Hospital Universitário de Maringá.
Os vizinhos da família custam a acreditar no que aconteceu. Desde os sete anos de idade, Daiane Aparecida Carvalho conhecia a vítima, Jovil Eugênio.
"Tratava ele como avô, com respeito. Ele viu a minha filha nascer", conta emocionada.
Jovil Eugênio de Souza foi executado dentro da própria casa. Segundo a Polícia Militar (PM), o crime ocorreu por volta das 22h, e há duas versões para o crime.
"Existem duas versões, uma delas é que três pessoas estavam na casa, a mulher, o marido e o neto deles. Um criminoso chegou e fez os disparos. Ainda não há informações exatas de quantos criminosos. Nessa versão, eles chegaram e atiram no idoso e no neto. A outra versão é de que o idoso não estava em casa e foi chamado pela esposa. Ao chegar em casa, foi baleado", explicou o tenente Rômulo Moreira.
O idoso foi atingido por pelo menos cinco tiros, quatro foram na cabeça. Ele morreu na hora. O corpo foi levado ao Instituto Médico-Legal (IML) de Maringá.
O neto dele foi baleado na perna e no tórax. A polícia ainda não encontrou nenhum suspeito.
A Polícia Civil acredita que o idoso não era o alvo dos assassinos. Os criminosos queriam atingir, na verdade, o filho dele que tem passagens pela polícia. O homem está foragido.
"É uma pessoa muito perigosa, costuma realizar assaltos, é chefe de quadrilha e está foragido da penitenciária", explicou o investigador Robson Guimarães.
A Polícia Civil segue investigando o caso para descobrir os autores dos disparos.