O curso de Engenharia de Energia do Setor Palotina recebeu nota máxima (5) na avaliação feita pelo Ministério da Educação (MEC) por meio do Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Os avaliadores visitaram o campus e analisaram a dimensão pedagógica, o corpo docente e a infraestrutura do curso. O aspecto dimensão pedagógica se destacou, sendo o melhor qualificado.
Engenharia de Energia, com apenas cinco anos de idade, trata em seu currículo dos processos de transformação, armazenamento, distribuição e uso eficiente de energia, com enfoque especial nas fontes renováveis. De caráter multidisciplinar, congrega áreas como Engenharia Química, Engenharia Mecânica, Engenharia Elétrica, análise da viabilidade econômica e ambiental de sistemas de energia e empreendedorismo.
Energia solar em Palotina. Foto: Marcos Solivan
De acordo com o coordenador do curso, Eduardo Burin, a energia é essencial para o desenvolvimento da sociedade. “Utilizamos energia quando nos locomovemos, em nossas casas, nas indústrias e nos mais variados processos diariamente”. Ele afirma que o compromisso é formar profissionais com conhecimento técnico sólido, que promovam o uso racional dos recursos naturais disponíveis e gerem soluções de impacto. “Queremos que sejam protagonistas nessa sociedade que está passando por profundas transformações”.
Com 124 alunos matriculados, o curso forma, no final de 2019, a sua primeira turma que já poderá ser considerada referência. “Esta avaliação mostra que estamos no caminho certo. O Setor Palotina é um exemplo de expansão que funcionou dentro da consolidada Universidade Federal do Paraná (UFPR) ”, comenta Burin.
Setor Palotina. Foto: Marcos Solivan
Os avaliadores também constataram o engajamento dos docentes em pesquisas de ponta e a integração do curso com as demandas da região oeste do Paraná. O coordenador explica que o corpo docente é composto por profissionais que atuam em áreas de pesquisa diversas. “São trabalhos de produção de hidrogênio; geração híbrida de eletricidade, por meio da combinação de mais de uma fonte de energia que torna o processo mais robusto; produção de biocombustíveis com a utilização de distintas matérias-primas; entre outros”.
Além das disciplinas que integram o currículo obrigatório, os alunos podem desenvolver atividades complementares, iniciação científica, atuar em projetos de extensão junto à comunidade, participar de grupos de estudos, realizar estágios não obrigatórios e visitas técnicas.