Pazuello teria alegado problemas de coração ao pedir para sair da função; dois nomes são cogitados para a vaga. Veja quem são eles
Eduardo Pazuello pediu demissão e vai deixar o comando do Ministério da Saúde. A informação foi divulgada na tarde deste domingo (14) pelo portal Metrópoles. A justificativa seria problemas de pressão e coração enfrentados pelo general responsável por gerenciar a crise da Covid-19.
A saída dele do cargo chegou a ser ventilada em outros momentos, mas nunca se concretizou apesar da forte pressão. Porém, após uma reunião do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), no Palácio da Alvorada, neste sábado (13), vem a notícia da saída de Pazuello, que ainda não é confirmada oficialmente pela assessoria do ministro.
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Fontes disseram à reportagem do Metrópoles que a mudança de comando da pasta deve ocorrer nos próximos dias. Aliados do presidente Jair Bolsonaro já teriam entrado em contado com dois médicos cardiologista cotados para substituir o ministro.
Seriam eles, Ludhmilla Abrahão Hajjar, professora associada da USP (Universidade de São Paulo), e Marcelo Queiroga, presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia.
Reunião fora da agenda
Segundo apurou o Estadão, no sábado à noite, o presidente da República, Jair Bolsonaro, se reuniu com ministros da ala militar do governo no Hotel de Trânsito de Oficiais do Exército, onde mora Pazuello.
Além do ministro da Saúde, participaram da conversa os ministros Luiz Eduardo Ramos, da Secretaria de Governo, Braga Netto, da Casa Civil, e Fernando Azevedo, da Defesa. Todos são generais do Exército da reserva, à exceção de Pazuello, que permanece no serviço ativo.
A reunião ocorreu de última hora e não constava na agenda do presidente e dos ministros. Eles deixaram o local sem dar declarações à imprensa.
* Com informações da Agência Estado.