Tomar café é um hábito comum para a maioria dos brasileiros. Seja ao acordar, após o almoço ou para acompanhar o bolo na parte da tarde, não faltam motivos e ocasiões para saborear uma boa xícara da bebida. Entre as opções mais tradicionais do mercado, os consumidores pode escolher entre café de pós, solúvel ou de cápsula. Mas você sabe qual é o melhor café para cada situação?
Café em pó
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O café em pó para fazer no bule ou na cafeteira é um dos preferidos dos brasileiros, tanto pelo sabor quanto pelo preço. O café Pilão, por exemplo, aparece nas ofertas do Supermercado Dia por menos de R$10, sendo este um dos 10 melhores cafés em pó do mercado, de acordo com pesquisa realizada pelo instituto Proteste.
O café em pó que compramos no mercado costuma misturar grãos de robusta e arábica e permite a presença de até 450 grãos defeituosos em 300 g do produto. Isso faz com que os consumidores mais exigentes acabem optando por processos de fabricação mais sofisticados, que tem um cuidado extra na produção, como as categorias Superior, Gourmet ou Especial.
O café em pó é ótimo para ambientes em que mais de uma pessoa vai tomar a bebida, já que a maior parte das máquinas produz uma boa quantidade por vez. Além disso, é também uma opção interessante para quem quer ter mais controle de qualidade e sabor. Se você quiser fugir dos pós tradicionais dos mercados, a dica é buscar por cafés com grãos de torra clara ou média, onde o gosto é mais acentuado e as vitaminas e proteínas da bebida são preservadas.
Café solúvel
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O café solúvel surgiu no mercado como uma alternativa prática para quem não tem tempo disponível para preparar a bebida, mas não quer perder a oportunidade de tomar sua xícara. Em formato em pó ou grânulos, a grande vantagem do café solúvel está no modo de preparo, em que basta adicionar água ou leite quente para ter a bebida pronta para consumo.
Para fabricar esse tipo de café, as empresas utilizam um longo processo, com etapas que vão desde a seleção do grão, passando pela torra, até a secagem e aglomeração. Na maioria dos casos, as empresas utilizam os grãos de café Arábica e Robusta/Conilon na produção e o pó solúvel não pode contar com conservantes em sua composição.
Muita gente costuma pensar que o café solúvel não é uma bebida saudável pela forma como é fabricado. Entretanto, os índices de calorias, cálcio, niacina, potássio e até cafeína são extremamente próximos do café em pó. A desvantagem do café solúvel é que não há como controlar o sabor. Por outro lado, o mercado já oferece produtos que imitam diferentes tipos de café, como o cappuccino Dois Corações ou o café com leite Melitta.
Café em cápsulas
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Não faz muito tempo que os cafés em cápsulas entraram para o mercado, tendo como empresa pioneira a Nespresso. A proposta é simples: com uma cafeteira específica, o consumidor compra cápsulas de café conforme seu gosto e cada uma delas corresponde à uma xícara da bebida. Esse tipo de produto permitiu levar versões dos cafés que até então só encontrávamos nas cafeterias para dentro de casa e a possibilidade de escolher até mesmo os grãos que compõem uma cápsula.
O modelo em cápsula também transformou o comportamento do consumidor. Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic) em reportagem para o Canal Rural, o café em cápsulas despertou o interesse das pessoas para os cafés premium, impactando em outras formas de consumir a bebida, como na escolha de pós de maior qualidade para as cafeteiras tradicionais.
Entre as vantagens desse tipo de café, a praticidade para preparar a bebida e a facilidade de experimentar outros sabores são sempre lembradas por quem é fã da maquininha. Por outro lado, o custo de cada pacote de cápsulas não é tão atrativo, e pode pesar no orçamento de quem tomar várias xícaras por dia. Nesse caso, talvez a solução seja buscar outras formas de economizar no mercado para não impactar no cafezinho.
A verdade é que, não importa se é café em pó, solúvel ou de cápsula, o Brasil apresenta uma forte tendência de aumento no consumo. Na mesma reportagem elaborada pelo Canal Rural, citada anteriormente, a Embrapa Café divulgou que previsões apontam que a demanda brasileira deve alcançar a norte-americana até 2021, quando atingirá 25 milhões de sacas. Hoje, os Estados Unidos é o maior consumidores do mundo, mas se as expectativas se concretizarem, o Brasil deve assumir o topo muito em breve.