Padre Marcelo Rossi voltou a falar na manhã desta segunda (15) sobre o susto que levou enquanto ministrava missa na Canção Nova no último domingo (14). Prestes a iniciar a homilia, foi surpreendido por uma mulher que o empurrou do palco, o fazendo cair de joelhos ao chão. Em seu programa matinal no Youtube e em entrevista à Rádio Capital, Padre Marcelo falou do incidente e os motivos de não prestar queixa.
“De repente, só lembro dessa cena, fui atirado ao ar. Não sei explicar. Mas uma dor… Os paramédicos chegaram, pegaram no meu pescoço para ver como eu estava e eu só esperava passar a dor”, descreveu ele. “Bati o joelho direito e esquerdo. Aí tá o milagre, nada na cabeça. Nem na coluna. Só estou com dor muscular”. Assista ao momento abaixo:
E continuou: “Ela não ia parar, não, ela ia pular em cima de mim… Só tenho que agradecer. Seis pessoas estavam lá para segurá-la. Gente, é força do mal. Mas não façam nada com essa mulher, vamos orar por ela. Quando eu vi [o vídeo], aí eu entendi, Jesus e Maria me seguraram”.
O Padre ainda falou sobre a necessidade de voltar ao evento e continuar a celebração apesar do susto e do choque que ficaram os presentes durante a missa. “Não sei explicar, na hora que passou a dor na perna, eu imediatamente levantei. Pensei: ‘Não vou parar, Maria me segurou. Vou terminar a missa, estava acabando de começar a homilia. Foi Deus”, afirmou o padre. Ao longo da missa, Deus dizia no meu coração: sorria. Porque os jovens estavam chocados. Estava toda aquela alegria, eu não ia deixar estragar a festa”.
O Caso
De acordo com a Delegacia Seccional policial de Guaratinguetá, que não divulgou o nome da autora, V.H.F.S, de 32 anos, é natural do Rio de Janeiro e foi à Canção Nova com uma excursão. Ela alega sofrer transtorno bipolar e afirmou que está em tratamento psiquiátrico. Também disse que só queria conversar com o padre. O caso foi registrado como lesão corporal.
O padre optou por não registrar a queixa, mas a emissora católica fez a ocorrência contra a mulher. “Se você for caluniado faça B.O. Não, não vá na delegacia. Bíblia e oração”, disse o religioso.