BOLETIM AGRO: Produtividade de algodão na Bahia deve crescer 15%

No setor de Carnes, China anuncia tarifas de até 32,4% sobre frango brasileiro

Uma estimativa sobre a produção de algodão na Bahia mostrou um crescimento considerável. A Bahia plantou 332 mil hectares entre o fim de novembro e o começo de dezembro. O estado ainda não teve as condições ideias ligadas ao clima, mas mesmo assim a expectativa na produção é alta. Quem vai nos contar sobre esse salto, além de comentar sobre outros assuntos, é a jornalista Carla Mendes, do Notícias Agrícolas. Bem-vinda, Carla. 

“Realmente, a Bahia tem se consolidado como o maior produtor de algodão do Brasil, e nesta safra aumentou em 26% a sua área plantada desse produto, e como você adiantou, devemos ter uma produtividade maior, cerca de 15% acima da temporada anterior. Agora, falta o clima começar a ajudar. E em janeiro faltou chuva, faltam as condições se normalizarem, para que essa expectativa de maior rendimento possa se concretizar. A expectativa dos produtores é de que sejam colhidas, entre pluma e caroço, um milhão e meio de toneladas. Isso é 15% acima do recorde registrado na safra anterior.”

A China anunciou nesta sexta-feira que adotará tarifas antidumping na importação do frango. A partir de domingo, brasileiros m um acréscimo de 17,8% a 32,4% em seu preço, de acordo com o Ministério do Comércio chinês. Todo mundo vai ter que pagar essa taxa Carla? E por quanto tempo vai durar essa decisão?

“Essa decisão deve durar por cinco anos e entra em vigor a partir de 17 de fevereiro, que é domingo. Importante dizer que 14 empresas brasileiras estão isentas, porque firmaram um compromisso de preços e então ficaram livres de pagar essa taxa. Entre elas, as gigantes JBS e BRF. Essa é uma investigação que a China vinha fazendo há algum tempo, e já tinha essa proposta de colocar em vigor essas tarefas antidumping, então agora elas começam a entrar em vigor a partir do dia 17 de fevereiro. Não deve ser o único produto, mais produtos brasileiros devem receber tarifas antidumping, vamos ver como essas operações vão se desdobrar na Organização Mundial do Comércio.”

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