As negociações envolvendo milho seguem aquecidas nos portos, mas estão fracas no interior do País. Compradores da maior parte das regiões consultadas pelo Cepea se mostram estocados e, por isso, se mantêm afastados do mercado, à espera de desvalorizações no cereal com o avanço da colheita da segunda safra. Já vendedores estão firmes nos valores, diante dos maiores patamares de preços do milho nos portos.
Na região de Campinas (SP), o Indicador ESALQ/BM&FBovespa caiu 4% entre 28 de junho e 5 de julho, a R$ 37,29/sc de 60 kg na sexta-feira, 5. No campo, o clima tem favorecido o avanço da colheita.
Em Mato Grosso, até o encerramento de junho, 40,8% da área estimada havia sido colhida, de 32 p.p. acima do mesmo período de 2018. No Paraná, segundo o Deral, até o dia 1º de julho, a colheita havia alcançado 41% da área total, 39 p.p a mais que há um ano. Das lavouras remanescentes, boa parte está em fase de maturação (80%) e frutificação (20%).