O Imea (Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária) divulgou relatório apontando que, até a última sexta-feira (05), 88,32% as áreas esperadas para esta segunda safra de milho haviam sido plantadas no estado
Na comparação com o ciclo 2019/20, a semeadura está 11,33 pontos percentuais atrasada e 9,17 pontos atrás da média dos últimos cinco anos.
“Com o avanço da colheita da soja, mesmo estando em atraso, as áreas destinadas ao milho safrinha começam a aumentar a disponibilidade em Mato Grosso para o cultivo do cereal. Com isso, espera-se que os trabalhos se encerrem nas duas próximas semanas”, diz o relatório.
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Já do lado do mercado, as cotações disponíveis no estado aumentaram 115,49% desde o início da safra 19/20 (01 de julho de 2020), e atingiram na última sexta-feira (12) patamar de R$ 68,87 a saca.
Para os analistas do Imea, é comum em Mato Grosso a elevação dos preços no período de entressafra do milho, devido à menor disponibilidade de grãos para o comércio. “Além da demanda aquecida, outros fatores vêm ditando essa valorização, como: a alta de 4,43% do dólar (de 01 julho/20 a 12 março/21), e também a elevação nas cotações do cereal na CME”.
O milho que está sendo plantado na safra 2020/21 também registra elevações e chegou a uma média de R$ 58,64/sc. “Desse modo, os agricultores do estado têm um incentivo a mais para fechar negócios para a safra futura, entretanto, devido às incertezas na semeadura, que se encontra como uma das mais atrasadas da história, a tendência é que as negociações não movam grandes volumes até a definição da safra”, relata o Imea.
Fonte: Acrismat
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