PR: colheita da safrinha de milho chega à reta final

Com 90% da área plantada de 48 mil hectares, chega à reta final a colheita do milho safrinha na região de Ivaiporã

Com 90% da área plantada de 48 mil hectares, chega à reta final a colheita do milho safrinha na região de Ivaiporã do Núcleo Regional da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento do Paraná (Seab). Nesta safra a produção foi marcada por poucas chuvas e geada no mês de julho, baixando a expectativa média de 5,5 mil quilos por hectare (221 sacas de 60 quilos por alqueire) para 5 mil quilos (201 sacas), perdas em torno de 10%. No total, a produção na regional deve atingir 240 mil toneladas

 

 

Conforme o agrônomo do Deral Sergio Carlos Empinotti, apesar dos contratempos, o resultado é considerado bom, principalmente para as regiões de São João do Ivaí e Faxinal com alguns produtores que chegaram a colher acima de 220 sacas. Nos municípios da regional mais ao sul, nas regiões de Ivaiporã e Manoel Ribas, o clima foi mais prejudicial as lavouras. “O forte do milho na regional é na região de São João e São Pedro, onde se planta mais milho, lá o plantio foi mais adiantado e não sofreu tanto com o clima. Aqui mais ao sul, teve atraso no plantio e algumas lavouras acabaram sofrendo também com a geada”. 

O mercado do milho na última semana em Ivaiporã estava cotado à R$ 27,00 a saca de 60 quilos, no início da colheita a cotação era R$ 30,00. “O preço não é dos piores,  ainda dá para ganhar alguma coisa. Além do mais como é uma cultura sucessiva, ela vem beneficiar a soja depois, com a matéria orgânica aumentando o rendimento da leguminosa, muito mais vantagem que o trigo. Por isso, hoje temos muitos produtores optando pelo milho, para melhorar a cultura da soja”. 

 

Trigo 

De acordo com Empinotti, a colheita do trigo na regional deve ser iniciada na próxima semana. “Algumas lavoura  estão bastante adiantadas e prontas para ser colhida, mas o forte mesmo, será no começo de setembro com o encerramento da colheita previsto para o final de setembro”. 

Na regional a geada de julho afetou muitas áreas de trigo, o que deve afetar a produtividade. A média da regional com o clima norma é 3.5 mil quilos por hectare. “Por enquanto, está difícil de avaliar, até porque a geada não foi uniforme. Tem lavouras  nas baixadas que afetou mais,  com alguns produtores perdendo tudo. Mas, em algumas áreas tem previsão de colheita de até 4.4 mil quilos por hectare”, completa Empinotti.   

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