Athletico vence Shonan Bellmare e é campeão da Levain Cup

Primeiro título intercontinental do Athletico foi conquistado em uma tranquila vitória sobre a equipe japonesa

 

OAthletico é o campeão da J.League YBC Levain Cup/Conmebol Sudamericana Championship. Do outro lado do mundo, com muito calor e tendo que superar a dificuldade do fuso horário, o Furacão jogou o suficiente para golear o time misto do Shonan Bellmare por 4×0, na manhã desta quarta-feira (7), no estádio Shonan BMW, em Hiratsuka, no Japão, e garantiu mais um título internacional e 900 mil dólares na bagagem. É a maior goleada da história do torneio. Sem muito tempo para comemorar, o Furacão já volta a campo neste domingo (11), às 16h, para enfrentar o Botafogo, no Rio de Janeiro, pelo Campeonato Brasileiro.

Rony dominou com estilo antes de fazer um golaço. Foto: Miguel Locatelli/CAP

OAthletico é o campeão da J.League YBC Levain Cup/Conmebol Sudamericana Championship. Do outro lado do mundo, com muito calor e tendo que superar a dificuldade do fuso horário, o Furacão jogou o suficiente para golear o time misto do Shonan Bellmare por 4×0, na manhã desta quarta-feira (7), no estádio Shonan BMW, em Hiratsuka, no Japão, e garantiu mais um título internacional e 900 mil dólares na bagagem. É a maior goleada da história do torneio. Sem muito tempo para comemorar, o Furacão já volta a campo neste domingo (11), às 16h, para enfrentar o Botafogo, no Rio de Janeiro, pelo Campeonato Brasileiro.

Mesmo com o forte calor e ainda sem a adaptação necessária ao fuso horário, o Athletico começou melhor a partida. Diante de um time recheado de reservas do Shonan Bellmare, o Furacão teve em Rony sua principal peça ofensiva para criar perigo a meta do goleiro Matsubara. O camisa 7, logo aos cinco minutos, arriscou de fora e o arqueiro japonês fez boa defesa.

Marco Ruben disputa com o brasileiro Leandro Freire. Foto: Miguel Locatelli/CAP

Marco Ruben disputa com o brasileiro Leandro Freire. Foto: Miguel Locatelli/CAP

O Shonan Bellmare, empolgado pela boa vitória conquistada no final de semana diante do Kashima Antlers pela J. League, conseguiu, aos poucos, equilibrar a partida. Não que o time japonês conseguisse impor uma pressão sobre o Athletico, mas pelo menos conseguiu conter o ímpeto inicial do time atleticano, sobretudo porque adiantou sua marcação. Assim, a primeira chance dos donos da casa veio aos nove minutos com Ibusuki, que arriscou de fora, mas a bola saiu por pouco.

Depois de ficar concentrado muito no meio de campo, o jogo ficou mais aberto na reta final. Rony e Wellington deixaram o Athletico muito próximo de marcar. Aos 36 minutos, Tokac até chegou a marcar um belo gol, mas a arbitragem marcou impedimento no lance. O Furacão, então, respondeu de forma eficiente e abriu o placar aos 40 minutos. A defesa do time japonês falhou, Wellington cruzou e Marcelo Cirino, livre, cabeceou sem chances para o goleiro Matsubara e colocou o Rubro-Negro em vantagem.

O gol atleticano deu mais emoção nos minutos finais do primeiro tempo. O Shonan Bellmare precisou sair mais para o jogo e o empate quase veio aos 43 minutos. Matsuda recebeu livre na entrada da área, bateu no canto e a bola saiu por pouco. Ainda deu tempo para o atacante Marco Ruben, em má fase, nos acréscimos, perder duas boas chances de ampliar a vantagem antes do intervalo.

Para tentar mudar o rumo da partida, o time japonês voltou do intervalo com os titulares Sudioka, Saito e Kpbayashi. Mas as mudanças não surtiram o efeito esperado. Por isso, o técnico Cho Kwi-jae apostou na entrada do ex-atleticano Crislan para apostar nas bolas aéreas. Foi, na verdade, um festival de cruzamentos, mas sem objetividade nenhuma.

Marcelo comemora o primeiro gol do Furacão. Foto: Miguel Locatelli/CAP

Marcelo comemora o primeiro gol do Furacão. Foto: Miguel Locatelli/CAP

O Athletico aproveitou então para ampliar a vantagem e encaminhar o título. Aos dez minutos, Rony recebeu na área, girou, acertou o ângulo e marcou um golaço. O Shonan Bellmare, sem força para reagir, ficou entregue na partida. Não conseguia mais jogar com intensidade e facilitava as investidas do Furacão, especialmente nos contra-ataques. Por isso, o técnico Tiago Nunes, já visando o duelo do final de semana contra o Botafogo, começou a rodar o elenco e promoveu as entradas de Nikão e Thonny Anderson.

Assim, o Athletico não demorou para marcar o terceiro. Aos 17 minutos, o time atleticano entrou tocando na área, Marcelo Cirino fez boa jogada e serviu Thonny Anderson, que teve tranquilidade para deslocar o goleiro Matsubara e ampliar a vantagem. Com o placar elástico e a vitória praticamente garantida, o Furacão passou a atuar com mais tranquilidade. Com a partida controlada, o Rubro-Negro passou a criar boas chances e Nikão, aos 26 minutos, por pouco não marcou o quarto.

O Shonan Bellmare, sem reação, apenas assistia o Athletico jogar. Em menor número, o torcedor atleticano ensaiou até gritos de olé no Estádio Shonan BMW Hiratsuka tamanha era a facilidade da equipe rubro-negra na partida. Mesmo com a larga vantagem, as melhores chances seguiram sendo do Furacão. Até Braian Romero chegar na cara do gol e fechar o placar aos 38 minutos. Assim o Furacão garantiu seu primeiro título intercontinental, 900 mil dólares e ganhou mais confiança para a sequência do Furacão no Campeonato Brasileiro e na Copa do Brasil.

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