Como investir R$ 10 mil em fundos imobiliários diferentes?

Segundo a Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (ABRAINC), no ano de 2023, o setor imobiliário permanecerá aquecido, ultrapassando as marcas atingidas nos anos anteriores.

Essa estimativa abre margem para quem tem interesse em fazer novos investimentos. Isso porque os fundos imobiliários, um tipo de aplicação de renda variável, aproveitam-se desse cenário positivo e oferecem diversas oportunidades de ganhos nesse setor.

Continue lendo, para descobrir mais sobre os ativos que compõem esses fundos e como investir neles com uma quantia aproximada de R$ 10 mil.

O que são fundos imobiliários?

Os fundos imobiliários, também chamados de FII, são um tipo de investimento em que várias pessoas se reúnem e emprestam dinheiro para financiar a construção de prédios, shoppings e outros empreendimentos.

Quando o imóvel ou comércio fica pronto, os investidores recebem mensalmente uma parte da venda, do aluguel ou dos lucros. O ganho é sempre proporcional à sua cota, ou seja, à quantia que foi aplicada.

Por isso, este é considerado um investimento de renda variável, já que não possui uma porcentagem de lucros fixa. O retorno dependerá de conseguir alugar ou vender o espaço e do valor cobrado nessas transações.

Tipos de fundos imobiliários

De acordo com o modelo de empreendimento que está sendo financiado, os fundos imobiliários podem ser divididos em cinco tipos. Conheça-os abaixo!

Fundos de tijolo ou de renda

Nesse ativo, investe-se na edificação de imóveis para alugar, independente do seu tipo. Então, podem fazer parte do investimento com fundos de tijolo:

  • escolas;
  • galpões;
  • hospitais;
  • hotéis;
  • prédios comerciais;
  • prédios residenciais;
  • shoppings;
  • universidades.

Fundos de papel ou recebíveis

São chamados de fundos de papel os ativos que não financiam um imóvel real, mas custeiam esse mercado através de títulos.

As Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e Letras Hipotecárias (LH), ligadas a empréstimos para esse setor, são exemplos dessa aplicação.

Fundos de compra e venda

Este investimento funciona de forma bastante similar à negociação de ações, porém, usando propriedades imobiliárias. Nele, os investidores procuram edificações que mostram sinais de valorização, comprando-as por um preço mais baixo do que elas serão vendidas.

Fundos de desenvolvimento

No caso dos fundos de desenvolvimento, um projeto de imóvel é financiado, gerando lucros apenas quando a construção estiver finalizada.

Fundos híbridos

Nestes fundos, o mesmo grupo de pessoas compra títulos, imóveis, projetos e outros ativos diferentes que tenham ligação com o mercado imobiliário.

Como investir R$ 10 mil em fundos imobiliários diferentes?

Ao distribuir o dinheiro entre esses ativos, o investidor deve concentrar a maior porcentagem naqueles que oferecem menor risco. Isto é, nos fundos de tijolo e de papel. Apenas a menor parcela deve ser dedicada aos ativos de compra e venda, que são os mais arriscados.

Desta forma, em uma cota de R$ 10 mil, cerca de R$ 4 mil podem ser atribuídos aos fundos de tijolo, R$ 4 mil aos de papel e apenas R$ 2 mil aos de compra e venda. Outra opção é buscar desde o início a aplicação híbrida, assim o gestor será o responsável por dividir as cotas entre os melhores ativos.

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